Tempo de festejar chegamos aos 40 anos com muita lutas conquistas e realizações.
Hoje dia 20 de junho é dia para resgatar nossa história, história essa que se completa entre o reconhecimento profissional e a fundação das associações profissionais dos vigilantes em todo país, associações que a partir de 1986 foram transformadas em sindicatos recebendo a Carta Sindical. Registro que mesmo sem sindicatos os vigilantes se mobilizaram em todo país e seguindo a luta iniciada em Brasília em 1979 conseguiram fazer as primeiras CCTs.
Profissão milenar os vigilantes no Brasil teve início em 1626 quando os senhores feudais e ricos donos de terras começaram a contratar os chamados quadrilheiros que eram muito bons com as espadas, por volta de 1850 no EUA foram criados as primeiras empresas sendo uma dela Pinkerton para fazer a segurança de Abraão Lincoln.
Em 2023 completamos 40 anos de profissão reconhecida pela LEI 7.102/83, sancionada no dia 20 de junho de 1983.
Em 2015 a LEI 13.136/2015, reconhece esta data como dia nacional dos vigilantes.
Resgatando a nossa história
No Brasil a primeira LEI que tratou da atividade da segurança privada foi em 1969 Decreto de Lei 1033 e 1034, que criou as empresas de vigilância e nossa atividade como Para Militares, lembrando que este Decreto foi publicado em plena Ditadura Militar. As empresas de vigilâncias foram entregues a militares aposentados.
Um início difícil já que fomos criados para combater a sociedade que lutava por abertura política no Brasil e contra a ditadura militar.
Daí a importância da lei 7.102/83, reconhecendo nossa profissão ainda no regime militar derrubando o Decreto 1034.
Finalmente os Vigilantes, puderam se organizar, em associações e sindicatos, criando a partir dali as primeiras Convenções Estaduais com criação de dezenas de conquistas, sendo as mais importantes o piso dos Estados, tirando o vigilante do salário mínimo, escala de 12 x 36, seguro de vida gratuito, o não pagamento do fardamento entre outras .
Nestes 40 anos, podemos registrar os avanços conquistados a nível nacional: como o curso de formação, reciclagem e extensão, blindagem de carro forte, porta giratória, colete balístico, 30% de periculosidade, estas conquistas se tornaram possível, graças a luta dos sindicatos e a União Nacional dos Vigilantes sobre a liderança da FENAV e depois em 1992 com Confederação Nacional dos Vigilantes, 20 de junho um dia de resistência, luta e conquista da categoria.
Fonte: Iran Marcolino
Fundador e ex. Diretor da CNTV